sábado, 27 de setembro de 2008

Donato

Donato fez parte do time do Vasco bicampeão do Rio em 1987 e 1988: Acácio, Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Dunga (Zé do Carmo), Geovani e Tita (Henrique); Mauricinho (Vivinho), Roberto (Sorato) e Romário (Bismarck). Depois, o atacante se mudou para a Espanha. Foi ídolo do La Coruña, naturalizou-se e chegou a disputar alguns jogos pela seleção espanhola.

Donato chegou na Espanha em 1988 depois de sair do Vasco da Gama para o Atlético de Madri. Durante seus cinco anos na capital, ele ajudou o Atlético a conquistar a Copa do Rei e fez seu nome como um dos melhores meias do país. O Atlético decidiu liberá-lo para o Deportivo em 1993 pensando que aos 30 anos ele estava próximo de encerrar sua carreira, mas na equipe Galicia ele tornou-se zagueiro para esticar a carreira. Na Espanha, Donato disputou 466 partidas em 15 anos.

Donato fez 220 jogos pelo Vasco entre 1984 e 1988. Foram 129 vitórias, 48 empates e 43 derrotas. Donato marcou 8 gols com a camisa do Vasco.

Donato chegou ao Vasco contratado ao América-RJ. O primeiro jogo foi em 08/08/1984 em um amistoso contra o Triestina (ITA) quando substituiu o lateral Aírton. O Vasco venceu por 4x0 e o jogo foi realizado em Trieste, Itália.

Seu primeiro jogo como titular foi logo o segundo jogo na equipe do Vasco, em outro amistoso contra o Boavista (POR) em 18/08/1984. O Vasco venceu por 4x1 na partida realizada no Porto, Portugal. Neste jogo, Donato marcou o primeiro gol com a camisa do Vasco e o primeiro do jogo aos 16 minutos do 1° tempo.

O último jogo de Donato com a camisa do Vasco, foi em 28/08/1988 na decisão do Torneio Ramón de Carranza, quando o Vasco conquistou o bicampeonato. O Vasco venceu por 2 a 1 o Atlético de Madri com gols de Vivinho e Sorato. A partida foi disputada em Cádiz, Espanha.

Fonte: Jornal dos Sports, NETVASCO

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Gentil Cardoso

A figura lendária do técnico Gentil Cardoso.

Ele inventou muitas coisas nos 44 anos em que trabalhou como técnico no futebol brasileiro. Mas as suas frases e suas histórias engraçadas ficarão como sua grande obra.

Ele citava freqüentemente Cícero e Sócrates, lia Rui Barbosa e seguia os preceitos de Mahatma Ghandi. Como técnico de futebol era bastante diferente dos outros, especialmente pelas frases, ás vezes apenas engraçadas, e ás vezes muito inteligentes. Era técnico de futebol que antes de ser técnico foi muitas coisas na vida: engraxate, motorneiro, garçom, padeiro, marinheiro e capitão reformado da Aeronáutica.

No Rio de Janeiro só não trabalhou no Madureira. Por todos os outros passou, naquele entra-e-sai que caracteriza a profissão de técnico. Em São Paulo trabalhou no Corinthians e na Ponte Preta. Por duas vezes foi trabalhar no exterior como técnico do Nacional do Equador e do Sporting de Portugal.

No futebol brasileiro ele inventou uma porção de coisas: a palavra “cobra”, por exemplo, para indicar um bom jogador. Aquela expressão “Vai dar zebra”, quando um time pequeno ia enfrentar um time grande, também é dele. Nunca foi chamado para ser técnico da seleção brasileira. Essa foi sua grande frustração. Gentil dizia que não era chamado porque era preto.

O pitoresco interfere bastante em todos os momentos da sua carreira. Com a morte de Gentil Cardoso acabou um bom pedaço do velho e romântico futebol brasileiro.

Ademir, do Vasco da Gama, conta uma história de Gentil Cardoso quando ele dirigia a equipe de São Januário – “Nós, os jogadores, um dia descobrimos por que o Gentil sempre queria que a concentração do Vasco fosse na Ilha do Governador. Por volta das 10 horas, depois que estávamos dormindo, ele fugia por uma janela que deixava aberta e só voltava lá pelas 5 da manhã. Uma noite chuvosa, ficamos esperando que ele saísse pela janela. Então fizemos a brincadeira: fechamos a janela, com trinco e tudo. Quando Gentil voltou, com o dia nascendo, chovia bastante, E ele teve que ficar lá fora todo molhado, gritando que nem um doido”.

Também tem uma contada pelo jornalista Cipião Martins, quando Gentil era técnico do Bangu que excursionava pela América do Sul e ia fazer um jogo na Costa Rica.
- “Gentil me apresentou como técnico e disse que ele era o Kid Gavilan Cardoso, o maior arbitro do futebol brasileiro. E foi convidado para apitar a partida. Gentil apitou e o Bangu venceu. Dentro do campo, ele dava orientação a seus jogadores”.

Mas Gentil Cardoso também teve muitas decepções, na sua carreira de técnico de futebol. A pior delas talvez tenha sido aquela que aconteceu em 1952, no Vasco da Gama. Ele dirigia um time cheio de jogadores velhos, que não dava esperanças nem aos vascaínos. Sua permanência no cargo vivia ameaçada, mas mesmo assim o time conseguiu o titulo de campeão carioca. Após o último jogo, carregado em triunfo por alguns torcedores, Gentil Cardoso deu uma volta olímpica no estádio. Um locutor da Rádio Continental anunciou: - Ouvintes da Continental, com a palavra o técnico campeão. Vamos ouvir Gentil Cardoso.
E Gentil na euforia do titulo, no meio daquela festa, bastante emocionado, começou o seu discurso – “Estou nos braços dos torcedores, que reconhecem o meu valor. Quem tem o povo ao seu lado não pode ter medo de nada, não pode perder o cargo que conquistou com muito sacrifício”.
De repente, o entusiasmo de Gentil acabou. Um diretor do Vasco chegou perto dele e disse baixinho – “Está despedido”.

Sua frase mais celebre aconteceu em 1946 quando foi contratado pelo Fluminense. Ao ser contratado fez uma exigência e uma promessa.
-“Se vocês me deram Ademir, eu lhes darei o campeonato”.
O Fluminense contratou Ademir que não tinha renovado com o Vasco e os tricolores conquistaram o titulo de campeão carioca de 1946. Para alegria maior de Gentil, o jogo decisivo foi Fluminense 1 x Botafogo 0, gol de Ademir.

Em 1970 quando deu entrada no Hospital Central da Aeronáutica, ele conservava o mesmo bom humor. Disse para o médico – “Doutor, estou entrando na vertical. Vê se não saio na horizontal, porque técnico de futebol não pode trabalhar nessa posição. Não fica bem”.

Do Hospital, Gentil Cardoso saiu direto para o cemitério. Ele morreu no dia 8 de setembro de 1970 aos 73 anos de idade, com 44 desses anos dedicados ao futebol.

Fonte: Jornal O Estado de São Paulo - 1970

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Jogadores com laços de parentesco

O ponta Orlando (Orlando Rosa Pinto) militou no Vasco de 1932 a 1942, quando pendurou as chuteiras. No ano seguinte, o Vasco comprou do Madureira o passe do seu sobrinho Jair, o grande Jair Rosa Pinto. Jair jogou no Vasco até 1946. Em 1956, o seu sobrinho Roberto Pinto, das divisões de base do Vasco, começou a ser aproveitado no time titular. Ele ficou no Vasco até 1961, e fez o gol do super-supercampeonato de 1958, na decisão contra o Flamengo (1x1).
Outro Orlando, conhecido no futebol pelo seu sobrenome, Fantoni, foi centroavante do Vasco em 1939-40, quase ao mesmo tempo que seu irmão Niginho (Leonidio Fantoni). Niginho foi também centroavante vascaíno em 1937-39, tendo inclusive sido o artilheiro do campeonato carioca logo no seu primeiro ano com a camisa cruzmaltina. O sobrinho de Orlando e Niginho, Benito (Benito Romano Fantoni), zagueiro, passou uma temporada no Vasco em 1953, porém nunca chegou a titular. Orlando Fantoni foi ainda técnico do Vasco em 1977-78 e 1980 e, por sua maneira quase carinhosa de tratar os jogadores, era chamado de "titio".
O pernambuquinho Almir (Almir Moraes de Albuquerque), ídolo do Vasco entre 1957 e 1960, era irmão mais velho do ponta-de-lanca Adilson (Adilson Moraes de Albuquerque), que começou nas divisões de base do Vasco, passou pelos aspirantes e jogou no time principal de 1967 a 1971.
Mario (Amaro Gomes da Costa), atacante do Vasco em 1963-65, era também conhecido pelo apelido de Tilico. Seu filho, Mario Tilico (Mario de Oliveira Costa), começou nas divisões de base do Vasco e chegou a ser laçcado no time principal em 1985, quando teve seu passe negociado.
Wilson Moreira, atacante do Vasco em 1957-61, era filho do consagrado tecnico Zezé Moreira (Alfredo Moreira Jr.), que dirigiu o Vasco em 1965-66.
Jardel (Mario Jardel Almeida Riberio), que havia sido artilheiro nos juniores do Vasco, entrou para a história como o autor dos dois gols da decisão do título do tricampeonato carioca de 1994. Seu irmão mais novo George começou seguindo a mesma trajetória na equipe de juniores, mas não foi aprovado ao ser promovido ao time principal em 1997.

Fonte: http://www.supervasco.com/noticias/parabens-vascao-da-gama-o-nosso-gigante-da-colina-110-anos-de-glorias-31895.asp

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Campeão Carioca 1970



Este dia 17 de setembro marca o 38º aniversário de um dos títulos mais importantes da história vascaína. Foi nesta data, em 1970, que o Vasco derrotou o Botafogo por 2 a 1 no Maracanã e se sagrou campeão carioca, acabando com um jejum de 12 anos (na verdade, 11 anos e 8 meses) que permanece até hoje como o maior do clube na história da competição.

Antes de 1970, a última temporada verdadeiramente gloriosa do Vasco havia sido a de 1958. Foi o ano do Super-supercampeonato Carioca (que ganhou este nome porque necessitou de dois triangulares de desempate entre Vasco, Flamengo e Botafogo), do primeiro título do Torneio Rio-São Paulo (após uma goleada por 5 a 1 sobre a Portuguesa) e dos três vascaínos entre os titulares da Seleção Brasileira que ganhou a Copa do Mundo da Suécia (Bellini, Orlando e Vavá).


A partir daí, porém, o time entrou numa fase de vacas magras. Os únicos títulos vascaínos na década de 60 foram obtidos em torneios amistosos no Brasil (Cidade de Belém, Cinqüentenário da Federação Pernambucana, IV Centenário) e no exterior (Torneio de Santiago e Pentagonal do México). As exceções foram a I Taça Guanabara (1965) e o Torneio Rio-São Paulo (1966), sendo que neste último o Vasco dividiu o título com Corinthians, Santos e Botafogo devido à falta de datas para decidir o torneio. Paralelamente à escassez de títulos, o Vasco vivia uma fase de instabilidade política que se refletia no comando técnico (foram 22 treinadores em dez anos) e, obviamente, dentro de campo. Como resultado, os vascaínos tiveram que agüentar quatro títulos cariocas do Botafogo (1961, 1962, 1967, 1968), três do Fluminense (1959, 1964, 1969), dois do Flamengo (1963, 1965), um do América (1960) e um do Bangu (1966).

Apenas duas vezes em 11 anos (em 1961 e 1968) o Vasco conseguiu ser vice-campeão; nas outras nove, alcançou no máximo a quarta colocação. Nada poderia fazer supor que a temporada de 1970 seria diferente. Afinal, quando o Campeonato Carioca começou, cada um dos três grandes rivais contava com um jogador titular da Seleção Brasileira que, uma semana antes, se sagrara tricampeã do mundo na Copa do México: o Flamengo tinha o zagueiro ex-vascaíno Brito; o Fluminense, o goleiro Félix; o Botafogo, o "Furacão da Copa", Jairzinho, além do técnico Zagallo. E o Vasco, tinha quem? Bem, o Vasco tinha o treinador Elba de Pádua Lima, o Tim. Um grande estrategista que conseguiu levar um time sem grandes estrelas (os destaques eram o goleiro argentino Andrada e o atacante Silva, o "Batuta") à penúltima rodada do campeonato em condições de conquistar antecipadamente o título caso vencesse o Botafogo. Se perdesse, faria uma verdadeira decisão na última rodada contra o Fluminense - então o único com chances matemáticas de dar à taça um destino diferente de São Januário. Mas o campeonato acabou sendo decidido mesmo na noite daquela quinta-feira, 17 de setembro. Quase 60 mil torcedores compareceram ao Maracanã, sendo a maioria formada por cruzmaltinos que não se deixaram intimidar nem pela chuva, que castigou a cidade nas 72 horas que antecederam o jogo, nem pela ausência do contundido Andrada, que cedeu lugar ao estreante Élcio.

Depois de um início nervoso, o Vasco foi aos poucos dominando o jogo e abriu o placar aos 32 minutos, com um gol de falta de Gilson Nunes. Alguns torcedores mais afoitos quiseram começar a gritar "campeão", mas Dona Dulce Rosalina não deixou: "Ainda é cedo. Agora não", pedia a torcedora-símbolo. Veio o segundo tempo e o Vasco fez 2 a 0 aos 19 minutos, com Valfrido, num chute que resvalou no zagueiro Moisés e enganou completamente o goleiro Ubirajara. O Botafogo só descontou a seis minutos do fim (Ferretti, de cabeça), quando os gritos de "campeão" já tomavam conta do estádio. Ao fim do jogo, em meio à festa, um humilde Tim declarou: "Ninguém é dono do título. Ele pertence a todos", enquanto o massagista Santana acendia 22 velas no centro do campo para agradecer aos céus pelo título há tanto tempo esperado. Por causa desta conquista histórica obtida justamente num ano tão especial para o futebol brasileiro, o Vasco ficou conhecido durante vários anos como o "Campeão no ano do Tri".


Turno
28.06.1970 Bonsucesso 2-1 Chiquinho(contra), Silva
04.07.1970 Madureira 2-1 Valfrido, Silva
08.07.1970 Bangu 4-2 Valfrido, Jaílson, Buglê, Luís Carlos
11.07.1970 Campo Grande 0-0
19.07.1970 Fluminense 1-1 Buglê
22.07.1970 São Cristóvão 1-0 Silva
26.07.1970 Botafogo 0-0
01.08.1970 Olaria 1-0 Alcir
06.08.1970 América 1-3 Silva
09.08.1970 Flamengo 1-0 Silva (JPEG, 18k)
15.08.1970 Portuguesa 2-0 Buglê(2)
Returno
22.08.1970 Olaria 3-1 Fidélis, Gilson Nunes, Valfrido
30.08.1970 Flamengo 1-0 Valfrido
06.09.1970 Madureira 2-0 Silva, Alcir
10.09.1970 Campo Grande 4-0 Silva, Valfrido, Luís Carlos, Ademir
13.09.1970 América 3-2 Silva, Gilson Nunes, Silva
17.09.1970 Botafogo 2-1 Gilson Nunes (RA, 115k), Valfrido (JPEG, 23k) (RA, 137k)
20.09.1970 Fluminense 0-2


Resumo: 13 V, 3 E, 2 D; 30 GP, 14 GC
Artilheiro: Silva, 9

sábado, 13 de setembro de 2008

C.R. Vasco da Gama

VASCO DA GAMA (RJ) 2 x 1 AMÉRICA (RJ)
Data : 07/09/1980
Campeonato Estadual
Local : Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Arbitro : José Roberto Wright
Público : 29.794
Gols : Wilsinho 44/1º, Luisinho 19/2º e Marco Antônio 35/2º
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Paulinho Pereira (Brasinha), Orlando, Léo, Marco Antônio, Pintinho, Paulo Roberto, Paulo César Caju,
Wilsinho, Roberto Dinamite e João Luís (Catinha) / Técnico : Zagallo
AMÉRICA: Jurandir, Uchoa, Marinho Peres, Eraldo, Álvaro, João Luís (Neílson),
Cléber, Nélson Borges, Serginho, Luisinho e Porto Real / Técnico : Quintanilha

VASCO DA GAMA (RJ) 3 x 1 OLARIA (RJ)
Data: 11/09/1980
Campeonato Estadual
Local: Estádio Do Maracanã / Rio De Janeiro
Público : 7.649
Gols: Peribaldo 03/2ºT, Chiquinho 08/2ºT), Pintinho 22/2º e Marquinho 33/2º
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Marco Antônio, Orlando, Léo, João Luís, Pintinho, Paulo Roberto, Paulo César Caju, Catinha (Marquinho), Roberto Dinamite e Wilsinho (Peribaldo) / Técnico : Zagallo
OLARIA: Hílton, Paulo Ramos, Osmar, Salvador, Márcio, Araújo, Lulinha, Jairo (Zeíca), Chiquinho, Henri e Vilmar (Ricardo)

VASCO DA GAMA (RJ) 2 x 1 BONSUCESSO (RJ)
Data: 17/09/1980
Campeonato Estadual
Local:
Estádio De São Januário / Rio De Janeiro
Arbitro : José Roberto Wright
Público: 4.964
Gols : Marquinho 12/1º, Paulo César Caju 14/2º e Zé Maria
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Orlando, Léo, Ivan, Marco Antônio, Pintinho, Paulo César Caju, Marquinho, Wilsinho,
Roberto Dinamite (Peribaldo) e João Luís (Catinha) / Técnico : Zagallo
BONSUCESSO:Júlio, Toninho, Roberto, Romero, Zé Maria, Tininho,
Jair (Ronaldo), Carlos Alberto, Jorginho, Jaime e Nei

VASCO DA GAMA 1 x 0 BOTAFOGO (RJ)
Data: 21/09/1980
Campeonato Estadual
Local: Estádio De São Januário / Rio De Janeiro
Arbitro: Arnaldo César Coelho
Público: 41.337
Gols : Pintinho 42/2º
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Paulinho Pereira (Léo), Orlando, Ivan, Marco Antônio, Pintinho, Paulo César Caju, Marquinho,
Wilsinho, Roberto Dinamite e João Luís / Técnico : Zagallo
BOTAFOGO:
Niélsen, Perivaldo, Gaúcho, Zé Eduardo, Carlos Alberto (Marcelo),
Rocha, Wesley, Mendonça, Volnei, Hamílton e Gérson / Técnico : Oton Valentim

VASCO DA GAMA (RJ) 2 x 0 NITERÓI (RJ)
Data:
24/09/1980
Campeonato Estadual
Local:
Estádio Caio Martins / Niterói
Arbitro: Luís Carlos Félix
Público: 10.283
Gols : Paulo César Caju 37/1º e Marquinho 16/2º
VASCO DA GAMA: Mazarópi, Paulinho Pereira, Orlando, Ivan, Marco Antônio, Pintinho, Paulo César Caju,
Marquinho (Guina), Wilsinho, Roberto Dinamite e João Luís / Técnico : Zagallo
NITERÓI: Passarinho, Miguel, Guaraci, Galo, Nílson, Roberto Carioca, Rui, Zica, Naldo, Toninho e Alberdan