Crédito: http://www.netvasco.org/mauroprais
No dia 16 de Dezembro de 1989, num Sábado, São Paulo e Vasco da Gama jogaram no Estádio do Morumbi pela decisão do Campeonato Brasileiro de 1989 e o time da Colina histórica saiu-se vencedor pelo escore de 1 tento a zero gol de cabeça de Sorato e sagrando-se bicampeão da competição.
Principal Artilheiro
No dia 16 de Dezembro de 1989, num Sábado, São Paulo e Vasco da Gama jogaram no Estádio do Morumbi pela decisão do Campeonato Brasileiro de 1989 e o time da Colina histórica saiu-se vencedor pelo escore de 1 tento a zero gol de cabeça de Sorato e sagrando-se bicampeão da competição.
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Túlio (Goiás): 11 Gols
O Jogo
SÃO PAULO (SP) 0 X 1 VASCO DA GAMA (RJ)
Data: 16/12/1989
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio de Morumbi / São Paulo
Juiz: Wilson Carlos dos Santos (RJ);
Público: 71.552
Cartão Amarelo: Luiz Carlos Winck, Acácio e Zé do Carmo
Gol: Sorato 05/2º
SÃO PAULO: Gilmar, Netinho, Adílson, Ricardo Rocha e Nelsinho; Flávio, Bobô e Raí;
Mário Tilico, Ney e Edivaldo (Paulo César) / Técnico: Carlos Alberto Silva.
VASCO DA GAMA: Acácio, Luiz Carlos Winck, Quiñones, Marco Aurélio e Mazinho;
Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro e Bismarck; Sorato, Bebeto e William / Técnico: Nelsinho Rosa
O Craque: Marco Antonio Boiadeiro
São raros os casos de jogadores que conseguem alcançar o estrelato, defender grandes clubes e chegar à Seleção Brasileira. Um desses felizardos é Marco Antônio Ribeiro, nascido e criado na zona rural e que ganhou o apelido de Boiadeiro assim que desembarcou em Ribeirão Preto para atuar no juvenil do Botafogo. “Eu ia de bota, fivelona e de chapéu”, recorda o meio-campista, que acumulou títulos no Vasco, Cruzeiro e Corinthians, três potências do futebol nacional. Boiadeiro nasceu no dia 13 de junho de 1965, na fazenda Prece, município de Paulo de Faria, e foi registrado em Américo de Campos. Passei a infância em Duplo Céu e Paulo de Faria”, diz. Depois de alguns toques refinados em campos da região, ele foi levado ao Botafogo pelo ex-zagueiro Paulão, para fazer testes na cidade de Bonfim Paulista, em 1981. “De 39 garotos, só eu fui aprovado”, orgulha-se.
Ficou nas categorias de base cinco anos, quando foi promovido ao time profissional, em 1985. Estreou no empate sem gols com a Inter de Limeira, pelo Paulistão. No ano seguinte já era titular absoluto e atuou com Raí, Mário Sérgio, Paulo Rodrigues, o goleiro Gasperin, entre outras feras. No segundo semestre foi emprestado ao Guarani, que em troca cedeu Rubens Feijão e mais um bando ao Botafogo. Foi vice-campeão brasileiro pelo Bugre ao perder nos pênaltis a épica final para o São Paulo, após empate de 1 a 1 no tempo normal e por 2 a 2 na prorrogação. Repetiu o feito no ano seguinte ao ser derrotado pelo Sport na final. Teve o passe comprado pelo clube campineiro, onde permaneceu até dezembro de 1988, faturando ainda o vice-campeonato paulista ao perder a decisão para o Corinthians por 1 a 0, gol do então novato Viola. No ano seguinte, o Vasco adquiriu o vínculo do armador. A equipe carioca foi campeã brasileira - na final bateu o São Paulo por 1 a 0, no Morumbi, gol de Sorato -, e também conquistou o Troféu Ramon de Carranza, na Espanha, e a Supercopa (equivalente hoje à Copa Sul-Americana). Também ajudou o clube cruzmaltino a levantar o caneco da Taça Guanabara e o vice do Carioca de 1990.
O auge de sua carreira ocorreu no Cruzeiro, onde foi bicampeão da Supercopa (1991/92), campeão mineiro (1992) e campeão da Copa do Brasil (1993). Com um futebol simples, mas eficiente, foi convocado pelo técnico Carlos Alberto Parreira para disputar a US Cup, nos Estados Unidos, e a Copa América do Equador, ambas em 1993. Disputou cinco jogos pela Seleção Brasileira, com duas vitórias, dois empates e uma derrota, mas acabou crucificado por ter perdido um pênalti diante da Argentina, na semifinal da Copa América, que culminou com a eliminação do Brasil. Irritado, denunciou Zagallo e dirigentes da CBF. “Eles só levam para a Seleção jogadores de empresários”, acusou, na época. Ficou quatro meses no Flamengo, em 1994, quando foi vice-campeão carioca. Em agosto daquele ano chegou ao Corinthians. Estreou no empate de 1 a 1 com o Sport, dia 17, quarta-feira, no Pacaembu, pelo Brasileirão. No domingo seguinte, marcou o segundo gol no empate de 2 a 2 com o Grêmio. Participou de cinco dos 38 jogos na campanha do título paulista de 1995. Na conquista da Copa do Brasil do mesmo ano, atuou apenas na vitória de 2 a 1 sobre o Paraná, no jogo de volta das quartas-de-final, ao entrar no lugar de Tupãzinho. No total, foram 25 jogos, com 11 vitórias, seis empates, oito derrotas e dois gols marcados pelo Timão.
Fatura título da Série B e garimpa novos talentos
Com a chegada do volante Bernardo ao Corinthians, Marco Antônio Boiadeiro foi perdendo espaço e, ao perceber que não estava nos planos do técnico Mário Sérgio, pediu para ser negociado. Acertou com o Rio Branco de Americana, onde atuou com o volante Marcos Assunção, e foi vice-campeão do Torneio Início do Paulistão de 1996. “Perdemos a final para o Palmeiras”, informa. Também foi vice no Campeonato Goiano de 1996, pelo Anápolis. “Na decisão, fomos prejudicados pelo juiz Antônio Pereira da Silva, que deu um pênalti inexistente para o Goiás”, lamenta. Retornou a Belo Horizonte, mas desta vez para atuar no Atlético-MG. No segundo semestre, ao lado de Gilberto Silva, atualmente no Liverpool, Milagres, Alberto, Pintado, Tupãzinho e outros craques, ajudou o América-MG a faturar o título do Brasileiro da Série B. Boiadeiro é um dos poucos jogadores que tiveram o privilégio de defender os três maiores clubes mineiros e ser campeão em dois deles (Cruzeiro e América). Em 2000, transferiu-se para o Barbarense, onde ficou pouco tempo e decidiu pendurar a chuteira. Hoje, ele possui a empresa Boiadeiro Assessoria Esportiva, que avalia semanalmente, em diversas cidades, cerca de 300 meninos de 11 a 18 anos.
O ex-meia ainda tem tempo para criar gado e cultivar cana em suas propriedades rurais, em Poloni e Paranapuã.
Casado com Cristina e pai de Ana Beatriz e Natália, Boiadeiro cultiva cana e cria gado nas duas fazendas que possui em Poloni (onde mora) e Paranapuã. Paralelamente, ele montou a empresa Boiadeiro Assessoria Esportiva, que garimpa jovens talentos e os encaminha ao Cruzeiro. O ex-jogador conta com o apoio de Daniel Pereira, que é agente Fifa, e dos observadores Marcos, Marlon e Batata.
Clubes
1985: Botafogo (SP)
1986-1988: Guarani(SP)
1989-1991: Vasco da Gama (RJ)
1991-1993: Cruzeiro (MG)
1994: Flamengo (RJ)
1994-1995: Corinthians (SP)
1996: Rio Branco (SP)
1996: Anápolis (GO)
1997-1998: América (MG)
1998-1999: Atlético Mineiro (MG)
2000: Sãocarlense (SP)
Títulos
Campeonato Brasileiro: 1989
Supercopa Libertadores: 1991, 1992
Campeonato Mineiro: 1992
Copa Brasil: 1993, 1995
Campeonato Paulista: 1995
Campeonato Brasileiro (2ª divisão): 1997
Campeonato Mineiro: 1999
Fontes: coluna Flash Bola, sambafoot
SÃO PAULO (SP) 0 X 1 VASCO DA GAMA (RJ)
Data: 16/12/1989
Campeonato Brasileiro
Local: Estádio de Morumbi / São Paulo
Juiz: Wilson Carlos dos Santos (RJ);
Público: 71.552
Cartão Amarelo: Luiz Carlos Winck, Acácio e Zé do Carmo
Gol: Sorato 05/2º
SÃO PAULO: Gilmar, Netinho, Adílson, Ricardo Rocha e Nelsinho; Flávio, Bobô e Raí;
Mário Tilico, Ney e Edivaldo (Paulo César) / Técnico: Carlos Alberto Silva.
VASCO DA GAMA: Acácio, Luiz Carlos Winck, Quiñones, Marco Aurélio e Mazinho;
Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro e Bismarck; Sorato, Bebeto e William / Técnico: Nelsinho Rosa
O Craque: Marco Antonio Boiadeiro
São raros os casos de jogadores que conseguem alcançar o estrelato, defender grandes clubes e chegar à Seleção Brasileira. Um desses felizardos é Marco Antônio Ribeiro, nascido e criado na zona rural e que ganhou o apelido de Boiadeiro assim que desembarcou em Ribeirão Preto para atuar no juvenil do Botafogo. “Eu ia de bota, fivelona e de chapéu”, recorda o meio-campista, que acumulou títulos no Vasco, Cruzeiro e Corinthians, três potências do futebol nacional. Boiadeiro nasceu no dia 13 de junho de 1965, na fazenda Prece, município de Paulo de Faria, e foi registrado em Américo de Campos. Passei a infância em Duplo Céu e Paulo de Faria”, diz. Depois de alguns toques refinados em campos da região, ele foi levado ao Botafogo pelo ex-zagueiro Paulão, para fazer testes na cidade de Bonfim Paulista, em 1981. “De 39 garotos, só eu fui aprovado”, orgulha-se.
Ficou nas categorias de base cinco anos, quando foi promovido ao time profissional, em 1985. Estreou no empate sem gols com a Inter de Limeira, pelo Paulistão. No ano seguinte já era titular absoluto e atuou com Raí, Mário Sérgio, Paulo Rodrigues, o goleiro Gasperin, entre outras feras. No segundo semestre foi emprestado ao Guarani, que em troca cedeu Rubens Feijão e mais um bando ao Botafogo. Foi vice-campeão brasileiro pelo Bugre ao perder nos pênaltis a épica final para o São Paulo, após empate de 1 a 1 no tempo normal e por 2 a 2 na prorrogação. Repetiu o feito no ano seguinte ao ser derrotado pelo Sport na final. Teve o passe comprado pelo clube campineiro, onde permaneceu até dezembro de 1988, faturando ainda o vice-campeonato paulista ao perder a decisão para o Corinthians por 1 a 0, gol do então novato Viola. No ano seguinte, o Vasco adquiriu o vínculo do armador. A equipe carioca foi campeã brasileira - na final bateu o São Paulo por 1 a 0, no Morumbi, gol de Sorato -, e também conquistou o Troféu Ramon de Carranza, na Espanha, e a Supercopa (equivalente hoje à Copa Sul-Americana). Também ajudou o clube cruzmaltino a levantar o caneco da Taça Guanabara e o vice do Carioca de 1990.
O auge de sua carreira ocorreu no Cruzeiro, onde foi bicampeão da Supercopa (1991/92), campeão mineiro (1992) e campeão da Copa do Brasil (1993). Com um futebol simples, mas eficiente, foi convocado pelo técnico Carlos Alberto Parreira para disputar a US Cup, nos Estados Unidos, e a Copa América do Equador, ambas em 1993. Disputou cinco jogos pela Seleção Brasileira, com duas vitórias, dois empates e uma derrota, mas acabou crucificado por ter perdido um pênalti diante da Argentina, na semifinal da Copa América, que culminou com a eliminação do Brasil. Irritado, denunciou Zagallo e dirigentes da CBF. “Eles só levam para a Seleção jogadores de empresários”, acusou, na época. Ficou quatro meses no Flamengo, em 1994, quando foi vice-campeão carioca. Em agosto daquele ano chegou ao Corinthians. Estreou no empate de 1 a 1 com o Sport, dia 17, quarta-feira, no Pacaembu, pelo Brasileirão. No domingo seguinte, marcou o segundo gol no empate de 2 a 2 com o Grêmio. Participou de cinco dos 38 jogos na campanha do título paulista de 1995. Na conquista da Copa do Brasil do mesmo ano, atuou apenas na vitória de 2 a 1 sobre o Paraná, no jogo de volta das quartas-de-final, ao entrar no lugar de Tupãzinho. No total, foram 25 jogos, com 11 vitórias, seis empates, oito derrotas e dois gols marcados pelo Timão.
Fatura título da Série B e garimpa novos talentos
Com a chegada do volante Bernardo ao Corinthians, Marco Antônio Boiadeiro foi perdendo espaço e, ao perceber que não estava nos planos do técnico Mário Sérgio, pediu para ser negociado. Acertou com o Rio Branco de Americana, onde atuou com o volante Marcos Assunção, e foi vice-campeão do Torneio Início do Paulistão de 1996. “Perdemos a final para o Palmeiras”, informa. Também foi vice no Campeonato Goiano de 1996, pelo Anápolis. “Na decisão, fomos prejudicados pelo juiz Antônio Pereira da Silva, que deu um pênalti inexistente para o Goiás”, lamenta. Retornou a Belo Horizonte, mas desta vez para atuar no Atlético-MG. No segundo semestre, ao lado de Gilberto Silva, atualmente no Liverpool, Milagres, Alberto, Pintado, Tupãzinho e outros craques, ajudou o América-MG a faturar o título do Brasileiro da Série B. Boiadeiro é um dos poucos jogadores que tiveram o privilégio de defender os três maiores clubes mineiros e ser campeão em dois deles (Cruzeiro e América). Em 2000, transferiu-se para o Barbarense, onde ficou pouco tempo e decidiu pendurar a chuteira. Hoje, ele possui a empresa Boiadeiro Assessoria Esportiva, que avalia semanalmente, em diversas cidades, cerca de 300 meninos de 11 a 18 anos.
O ex-meia ainda tem tempo para criar gado e cultivar cana em suas propriedades rurais, em Poloni e Paranapuã.
Casado com Cristina e pai de Ana Beatriz e Natália, Boiadeiro cultiva cana e cria gado nas duas fazendas que possui em Poloni (onde mora) e Paranapuã. Paralelamente, ele montou a empresa Boiadeiro Assessoria Esportiva, que garimpa jovens talentos e os encaminha ao Cruzeiro. O ex-jogador conta com o apoio de Daniel Pereira, que é agente Fifa, e dos observadores Marcos, Marlon e Batata.
Clubes
1985: Botafogo (SP)
1986-1988: Guarani(SP)
1989-1991: Vasco da Gama (RJ)
1991-1993: Cruzeiro (MG)
1994: Flamengo (RJ)
1994-1995: Corinthians (SP)
1996: Rio Branco (SP)
1996: Anápolis (GO)
1997-1998: América (MG)
1998-1999: Atlético Mineiro (MG)
2000: Sãocarlense (SP)
Títulos
Campeonato Brasileiro: 1989
Supercopa Libertadores: 1991, 1992
Campeonato Mineiro: 1992
Copa Brasil: 1993, 1995
Campeonato Paulista: 1995
Campeonato Brasileiro (2ª divisão): 1997
Campeonato Mineiro: 1999
Fontes: coluna Flash Bola, sambafoot
6 comentários:
Respondendo as tuas perguntas.
Voce poderá postar qtas vezes vc quiser na semana.
Sendo um ídolo por dia
e ve aqui quais eu já fiz, para não repetir.
vou te mandar a permissao logo mais a noite
agora vou pra maratona de jogos que vou assistir
logo mais a noite te mando
ve aki
http://vascaominhapaixao.blogspot.com/2008/01/historia.html
Esse vc desenterrou mesmo. Quando imaginaria ouvir histórias do boiadeiro.
ei.. ja te mandei o convite!
começa a postar so na terça
pq, hoje, segunda
já aparecera a do ademir
valeu
Valeu,já aceitei o convite.Então começarei na terça.
Abraços
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